Data: 30 Setembro
Editor: Social Media
Categoria(s): Estética do Sorriso, Odontologia Preventiva, Odontopediatria, Saúde Bucal

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Chupeta: permitir ou não o uso pelas crianças?

Nos primeiros anos de vida, não é considerado ruim. Nessa época da infância há a necessidade de sucção – que, na maioria das vezes, é atendida com o aleitamento materno. Quando não suprimida dessa maneira, a chupeta pode ser oferecida com moderação, pois ela é ligada às sensações de afeto e segurança no bebê.


No entanto, a recomendação da Associação Brasileira de Odontopediatria e do Ministério da Saúde é a de que o hábito cesse até no máximo os 3 anos de idade. Após os 2 anos de idade a chupeta já pode levar à maloclusão. O ideal é que se tente tirar a chupeta da criança o quanto antes, para que a chance de autocorreção das arcadas seja maior e seja reduzida a necessidade de aparelhos ortodônticos.


Caso a chupeta continue sendo um hábito após o período máximo indicado, ela pode causar alterações oclusais, como a mordida aberta anterior ou a mordida cruzada. Ou seja, fica um espaço na parte da frente entre os dentes das arcadas superior e inferior, quando se morde, ou há inversão no encaixe das arcadas.


Quando a criança está em crescimento, o osso é mais ‘mole’ e sofre alterações mais facilmente, então a chupeta, dependendo da frequência e prolongamento do uso, intensidade e duração, pode deixar a maloclusão mais ou menos agravada.


Para corrigir esses problemas, é necessária a utilização de aparelhos ortodônticos assim que possível. 


Se você optar por oferecer chupeta ao seu bebê, dê preferência àquelas com bico ortodôntico e de silicone, características descritas na embalagem das mesmas. Lembrando, é claro, que não é saudável deixar a chupeta disponível o tempo todo para a criança.


Os pais devem consultar um odontopediatra desde quando a criança ainda é um bebê e durante o primeiro ano de vida, para receber as orientações necessárias.

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